Arma Secreta
Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.
Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.
A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis da furalina.
Erecta, na torre erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.
António Gedeão
Esta ilustração viajou até à Costa Rica, foi para a Becky numa troca internacional cujo tema era a Paz... Já fazia muito tempo que eu não me sentava a desenhar, muitas vezes deixamos de fazer as coisas que nos dão prazer e depois quase que nem nos lembramos que as conseguimos fazer!
Achei apropriado colocá-la a ilustrar este poema, até porque sem amor não pode existir paz...
1 Comments:
adoro este poeta se clahar é por ter sido professor de físico-química (como eu). bom fim de semana. bjos.
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